segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Igualdade de oportunidades???

 Mais um dia em que as crianças ou jovens me obrigam a um olhar perscrutador. Mais um dia em que a rispidez ou cansaço dos progenitores me faz mexer na cadeira. Mais um dia em que posso até se mal educada apenas com o olhar (as palavras têm de ser medidas e mediadoras). Mais um dia...
Mais uma noite em que leio poemas de amigos e amigos em grupos poéticos. Mais uma noite em que leio (e comento) uma ou outra postagem em grupos ligados a questões de política em geral. Por vezes, consigo uns sorrisos, outras o semblante carrega-se de raiva e teclo com mais força e, num ápice, escrevo algo. É o caso.
Imperativo de consciência. Partilhei um vídeo nas minhas páginas do FB, Fica também aqui. Sobretudo, para reflexão...

(Acasos ou nem por isso; postei hoje um poema para quem comunica por palavras de silêncios. Agora, não escrevendo, remeto para imagens...Não são minhas mas de todos nós...)

5 comentários:

  1. Emocionou-me.
    Este ano temos na escola uma menina do tamanho de uma criança de 2,5 anos. Tudo foi preparado para a acolher. Sente-se bem, ao que parece. Já com uma das crianças autistas, o caso está mais difícil.
    Palavras de silêncios...pois. O que dizer?

    beijos, querida.

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  2. (Aconselho vivamente a que leias "O Banqueiro Anarquista", de Fernando Pessoa. Talvez percebas o que te escapa... eu adoraria poder acreditar numa sociedade perfeita, mas é-me impossível...)

    http://militante-imaginario.blogspot.com/2006/01/sobre-o-banqueiro-anarquista-de.html

    ;)

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  3. Bem, crianças com as mais variadas particularidades, desde sempre houve. Felizmente que a realidade de hoje é bem diferente (para melhor) do que há anos, em termos de recursos humanos e físicos Neste post o que desejo que faça reflectir é o que se pede em termos de tarefas. Grande lição a desta criança e um bravo para a mãe...
    Bjos, me(Nina) :)

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  4. Bem, antes de responder, oops!!!, dei uma vista de olhos ao que me recomendas (o que te agradeço sempre vivamente)...
    Não, não acredito numa sociedade perfeita (nem sei o que seria isso de sociedade perfeita, porque nos negaríamos como indivíduos).
    A questão reside em que se deve lutar por poder dar a todos (no que concerne sobretudo às crianças e às suas diferenças) oportunidades iguais ou meios, como lhe quisermos chamar, para que, individualmente possam fazer o seu percurso. No caso em apreço, esta criança foi a protagonista principal...Na impossibilidade física de escrever sobre as cores, não baixou os braços...
    Não devo falar da minha turma, mas adianto que sempre lutei para que qualquer criança diferente tivesse direito à "sua aprendizagem", devendo esta ocorrer com os meios e no local mais adequado...
    E por aqui me fico...Obg por este "fórum" de discussão.
    :)

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  5. Sem dúvida, um bravo para esta mãe. Quanto à criança, elas surpreendem-nos pela capacidade que têm em nos mostrar que não são assim tão diferentes.
    Esta tarde vi, pela primeira vez, a tal menina. Estava sentada com a outra anã que temos na escola, que é o dobro de si. Riam tanto! Apeteceu-me ali ficar, a ouvi-las.:)

    beijinhos, querida.

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