quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Reciclagem

 

Alargando o olhar, prolongando um corpo de plasticidade inventado, abarco um horizonte de memórias colectivas, particularizadas em segredos depositados nas folhas que caem, nas flores que os acolhem, nas aves que os transportam para os mais recônditos lugares estejam eles solidificados ou liquefeitos. Depois, em anjo transformada, reciclo os mais pungentes, dando-lhes a forma vivificante da fantasia.

Odete Ferreira – 06-09-2011

4 comentários:

  1. Esperança, é o que me ocorre dizer deste teu post.
    Esperança que as fantasias renasçam.
    beijinhos, minha querida.

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  2. Claro que sim, Nina, depois de estar transformada em anjo! :)
    Como simples mortal, apenas posso colori-las..
    Bisous, ma belle :)

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  3. (Também sou um bom contador de histórias... e também um óptimo regurgitador de estereótipos e generalizações...)

    ;)

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  4. Há para aí uma empresa (é só pesquisares) composta por contadores de história. Se calhar ainda têm lugar para mais um, oops!!!
    De resto, estereotipos e generalizações são inerentes à condição humana. O que interessa, então, ao ser humamo da quinta essência? Reconhecê-las e expurgar-se delas...Bem, isto é EU, filosofando.
    :)
    (Abri há pouco o pc e deliciei-me musicalmente...)

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